terça-feira, 17 de outubro de 2017

AGRICULTORES DA SERRA GERAL PARTICIPAM DE ENCONTRO DE AGROECOLOGIA EM BH

(Por Helen Borborema, com informações da ANA)

Abertura do Encontro (Foto: site ANA)
Representantes da microrregião da Serra Geral do Norte de Minas Gerais, estiveram presentes no Encontro Regional de Agroecologia, que aconteceu em Belo Horizonte, entre os dias 06 e 08 de outubro. O encontro reuniu pessoas de todo o sudeste brasileiro para refletir, trocar experiências, debater desafios e fortalecer a luta por uma agricultura agroecológica que respeite o meio ambiente e promova a sustentabilidade e bem viver.

Estiveram presentes Elisângela Ribeiro Aquino, do Assentamento Tapera de Riacho dos Machados; Antônia Antunes, Anádia Antunes e Silvana Souza do Quilombo do Gorutuba, município de Catuti; e Geraldo Gomes, da comunidade Touro, em Serranópolis de Minas, além de outras 5 pessoas de outras microrregiões do Norte de Minas. 

O encontro aconteceu em confluência com o Festival Estadual de Arte e Cultura da Reforma Agrária. Durante o evento também aconteceu a Conferência sobre Alimentação Saudável.

Agroecologia e Democracia unindo campo e cidade

Todo o encontro fez parte do processo preparatório do IV Encontro Nacional de Agroecologia que irá reunir cerca de 2000 pessoas, em Belo Horizonte, entre os dias 31 de maio a 03 de junho de 2018. O evento é coordenado pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) que é um espaço de interação e convergência entre movimentos, redes e organizações da sociedade civil engajados em experiências de promoção da agroecologia. Atualmente, a ANA articula vinte e três redes estaduais e regionais, que reúnem milhares de grupos, coletivos, associações, cooperativas e organizações não governamentais em todo o país, além de quinze movimentos sociais de abrangência nacional.

Sustentado no lema “Agroecologia e Democracia unindo campo e cidade”, o ENA pretende construir convergências com os processos de luta no enfrentamento ao golpe e em defesa da democracia e dos direitos. Reforçando que sem Democracia não será possível cultivar e consumir alimentos saudáveis e isento de injustiças.

A realização do ENA em uma capital reafirma a necessidade de ampliarmos o diálogo e apontarmos novas conexões entre o campo e a cidade, fortalecermos os encontros entre as diferentes culturas e darmos visibilidade às experiências de agroecologia e de resistência ao grande capital, que acontecem no campo e na cidade.



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