(Por Helen Borborema, com informações da ANA)
Abertura do Encontro (Foto: site ANA) |
Representantes da microrregião
da Serra Geral do Norte de Minas Gerais, estiveram presentes no Encontro
Regional de Agroecologia, que aconteceu em Belo Horizonte, entre os dias 06 e
08 de outubro. O encontro reuniu pessoas de todo o sudeste brasileiro para
refletir, trocar experiências, debater desafios e fortalecer a luta por uma
agricultura agroecológica que respeite o meio ambiente e promova a
sustentabilidade e bem viver.
Estiveram presentes Elisângela
Ribeiro Aquino, do Assentamento Tapera de Riacho dos Machados; Antônia Antunes,
Anádia Antunes e Silvana Souza do Quilombo do Gorutuba, município de Catuti; e
Geraldo Gomes, da comunidade Touro, em Serranópolis de Minas, além de outras 5 pessoas de outras microrregiões do Norte de Minas.
O encontro aconteceu em confluência
com o Festival Estadual de Arte e Cultura da Reforma Agrária. Durante o evento também
aconteceu a Conferência sobre Alimentação Saudável.
Agroecologia
e Democracia unindo campo e cidade
Todo o encontro fez parte do processo
preparatório do IV Encontro Nacional de Agroecologia que irá reunir cerca de
2000 pessoas, em Belo Horizonte, entre os dias 31 de maio a 03 de junho de
2018. O evento é coordenado pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) que é um espaço de interação
e convergência entre movimentos, redes e organizações da sociedade civil
engajados em experiências de promoção da agroecologia. Atualmente, a ANA
articula vinte e três redes estaduais e regionais, que reúnem milhares de
grupos, coletivos, associações, cooperativas e organizações não governamentais
em todo o país, além de quinze movimentos sociais de abrangência nacional.
Sustentado no lema
“Agroecologia e Democracia unindo campo e cidade”, o ENA pretende construir
convergências com os processos de luta no enfrentamento ao golpe e em defesa da
democracia e dos direitos. Reforçando que sem Democracia não será possível
cultivar e consumir alimentos saudáveis e isento de injustiças.
A realização do ENA em uma
capital reafirma a necessidade de ampliarmos o diálogo e apontarmos novas
conexões entre o campo e a cidade, fortalecermos os encontros entre as
diferentes culturas e darmos visibilidade às experiências de agroecologia e de
resistência ao grande capital, que acontecem no campo e na cidade.
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